quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Escrever é mais que arte.


Uma música uma vez me disse que "todo parto dói". Devo confirmar. Principalmente em relação à escrever. A nossa mente viaja sem limites e rapidamente e a mão nem sempre consegue acompanhar. Então no nosso dia-a-dia ocorrem muito mais abortos que nascimentos. Quando conseguimos, finalmente, trazer o rebento ao mundo; sentimos perder parte de nós. Como se algo que tínhamos internamente se tornasse exposto, de uma hora para outra. Que sentimento estranho! Dor e alegria se misturam e se transformam em um sentimento que só aqueles que passam por essa experiência podem descrever. É sublime!

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Especial


Hoje, especialmente, acordei pensando em você. Tomei aquele banho, me perfumei toda, arrumei meus cabelos, escolhi uma roupa especial... Em cada passo imaginava: "Você gostaria assim?", "Que cor você prefere?", "Prendo meus cabelos ou você gosta deles soltos?"
Saindo de casa, procurei por você em cada rosto. Só vi rostos fechados. Apressados, logo pela manhã.
A paisagem nem de longe é a mesma. Lembra? O rio aos nossos pés, o sol se pondo, a areia macia, o vento suave, tudo testemunhava de uma forma quieta e silenciosa o nosso passeio.
Hoje queria novamente ouvir palavras doces, como as que, naquele dia, ouvi de você. Como foi gentil comigo. Sinto falta... Falta da sua mão na minha, do seu braço no meu ombro, do seu abraço, do seu beijo. Lembro como foi suave. Quase temendo minha reação. Quase não beijando. Esperando algum sinal, alguma confirmação que poderia avançar. Parece que o tempo parou. Lembro de cada detalhe daquele momento mágico.

Não demora mais e tudo retomará seu caminho correto novamente, sem mais desvios.

sábado, 4 de novembro de 2006

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

"15 anos"

Parece que foi ontem mesmo. Lembro com a mamãe estava nervosa. Quem a visse pensava ser o primeiro filho, aliás, primeira; pois já sabíamos que era a Carolzinha que estava pra nascer.
Arrisco-me em dizer que foram os nove meses mais atribulados da vida dela. Talvez por isso tanta ansiedade misturada com um pouco de medo. Gostaria de tê-la apoiado mais durante esse tempo, no entanto, me achava totalmente imatura. Sentia todos os "sintomas" de uma adolescente (adolescencia tardia) em plenos 19 anos. Era completamente incapaz. Ou, pelo menos, pensava ser...
Entretanto, Carol nasceu perfeita. Calma até demais para tudo que passou no ventre da mamãe. Durante seus seis primeiros meses quase não a víamos chorar. Era um docinho de bebê! Tanta espectativa se converteu numa alegria plena de tê-la nos braços. Pequenina, indefesa, esperando de nós apenas ser amada. E como era...
Logo iniciou seu desenvolvimento a "pleno vapor". Como a maioria das crianças, parecia uma esponjinha, que aprende tudo que se ensina. Veio o primeiro colégio... o segundo... até chegar ao militar.
A partir de então, passamos a dividir nossos momentos com os amigos que começaram a surgir. E, ao mesmo tempo iniciou sua caminhada espiritual. Com passinhos bem pequenos, vale ressaltar.(imagina o tamainho dos pés aos seis anos...)
Daí, ninguem a segurou mais.
Muito amada por todos que a cercam. Uma vez ou outra, (mais frequente do que eu gostaria) é um pouquinho chata. Mas, devo atribuir a idade... É normal!!! ... pois melhora a cada dia.
Então chegamos aos 15 anos. E, tudo que eu desejei pra ela quando esperavamos seu nascimento, reafirmo agora. Alegria, amor, esperança, força, espírito de luta, e acrescento ainda, carater, simpatia, inquietação na busca de sabedoria, desejo de vencer(vencer na vida, vencer a si mesma), respeito e paciencia(principalmente pelos mais velhos), e o principal, permita-se sempre ser movida pelo AMOR, e tudo será bem feito.
Desenvolva sua maturidade e prepare-se para a VIDA!

terça-feira, 17 de outubro de 2006


Paris ainda povoa meus sonhos...
Acontece que de uns dias pra cá, tenho estado mais com os pés firmes no chão e pensado e repensado nessa idéia louca de ir de vez pra lá. Não sei... Tudo me perece meio improvável, impossível, abstrata, distante...

terça-feira, 10 de outubro de 2006

Já faz alguns dias que tento postar alguma coisa, mas (ô vida corrida...) o tempo não permite. Por isso vou me aproveitar desse "poeminha" para lançar uma pequenina reflexão.
"Qual a importância dos outros na sua vida?"
Bom feriado pra todos!!! Bjus!


Poeminha do Contra

Todos esses que aí estão
atravancando meu caminho,
eles passarão...
eu passarinho!
Mário Quintana

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Jacquie, Laninha, eu e Nina
"Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas, dando-lhes sempre algum significado."
autor desconhecido
Minhas amigas, hoje, são meu tesouro mais precioso. E nada melhor que iniciar a semana com a visita de uma delas. Cheguei morta de cansada do trabalho (já na segunda, isso me preocupa) e encontro essa doce surpresa. Nina, no meu sofá, sendo "alugada" pelo vovô, que não parava de falar...
Por muito tempo me preocupei bastante em como manter uma amizade. Várias dúvidas surgiam e muitas vezes me angustiavam realmente. Deveria ligar sempre...? Se não ligasse era descaso? Deveria visitá-lo? Como atingir uma intimidade? Como saber se avancei o sinal? Fui além do que deveria ir...? Amizades que tive, que exigiam de mim mais do que eu poderia dar. Isso me deixava triste e com um sentimento de culpa, por nossa amizade não estar de um jeito "x" ou "y" que esse "amigo"achava que deveria estar. Ih! Eu ficava péssima!
Hoje consigo ver as coisas de uma outra maneira. Sei que o advento da maturidade(é duro admitir, mas estou ficando velha) é um dos principais fatores que me conduziram ao ponto que eu estou agora. No entanto; essas três garotas, que são mais novas que eu, mas me ensinam à cada encontro nosso, a manter uma amizade sem cobranças e sem esquecimentos; tem uma participação vital nesse meu novo modo de ver a vida. Dançar, viajar, comer sem culpa, chorar, rir até chorar de tanto rir, escutar e FALAR, aconselhar e pedir conselhos, ser criança, ser adulta, ser menina e ser mulher, fazer loucuraasss..., amar, amar, amar...
Amigas, vocês são muito importantes pra mim. Nem precisava dizer, né. Mas fico pensando quando o Atlântico estiver entre nós... Só tenho uma certeza: "Nenhuma distância vai abalar nossa amizade. Somos amigas pra sempre!"

quarta-feira, 27 de setembro de 2006


Quem não já passou por essa experiência? Você está caminhando com sua vidinha, como todos os dias, seguindo sua rotina e, sem esperar, "dá de cara" com aquele "ex" (auqi você faz sua opção: marido, namorado, paquera, rolo,...). Pois bem! Hoje fui eu.
Peguei meu ônibus para ir para o trabalho um pouco mais cedo, pois não houve aula da faculdade. Quando já estava acomodada que olho para frente, lá estava ele. A primeira reação que tive foi de susto. Não esperava vê-lo. Depois fiquei me perguntando se eu queria ou não que ele me visse. Decidi por não. Não sei o que iria falar. Também não tinha um pingo de vontade que ele falasse comigo. As lembranças foram surgindo... Quantos momentos bons nós passamos juntos. Eu realmente gostei muito dele. Talvez nem tivesse sido paixão, desejo, amor... Era mais amizade mesmo. Mas daquelas que se ama o amigo. Tentei descobrir, à partir de minhas lembranças, o que aconteceu para que não nos falassemos mais. Na verdade não houve um grande motivo, mas vários motivos pequenos juntos que foram se acumulando até nascer uma mágoa. E essa depois que se instala em um relacionamento é muito difícil tirar.
Então, me pergunto: Fui eu a culpada? Não! Acredito que não. Só não deixei que me fizessem mais de boba. Esse negócio de ficar sofrendo na mão de "amigos" que não me merecem, deixei pra trás. Faço questão de amar, mas dou preferência aos que me amam.
Uma amiga especial já citou: "o tempo que você desperdiçava com esses (os que não querem seu bem) antes agora você pode passar com outro amigo que te valorize mais, e assim seus laços com esse que está ao seu lado seja mais fortalecido e sua vide melhore.
Amigos de plantão: AMO VOCÊS, MAS TAMBÉM OS RESPEITO MUITO, E JAMAIS VOU INVADIR A VIDA DE NINGUÉM A MENOS QUE SEJA CONVIDADA PARA ISSO.
Bju no coração de cada um.
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