segunda-feira, 8 de junho de 2009

**Criança boazinha e criança má**


A criança e a disciplina

Existem crianças boas e crianças más? Qualquer adulto que já tenha ido a pelo menos uma festa infantil acha que sim. Que existem os bons e os maus. Os bons são aqueles que sorriem para os papás quando ouvem um elogio sobre a forma elegante como se vestem, sentam-se como adultos e conversam empregando a gramática, se não corretamente, ao menos com educação, sem recorrer a palavrões e gírias. Os maus abrem os presentes do aniversariante, passam o dedo no bolo antes que seja cortado e empurram, batem...a criança pode estar mais ou menos agressiva, dependendo da sua necessidade de afirmação ou em razão de um padrão rígido de comportamento exigido pela família.Em maior ou menor grau, as crianças são rebeldes porque essa característica é inerente à personalidade infantil e a idade é um factor decisivo. até 1 ano, é impossível querer usar a disciplina para fazer com que um bebé se comporte com educação. Só por volta dos 3 anos a criança começa a desenvolver a consciência do que é certo e errado. A ciência investiga para saber até que ponto o comportamento de uma criança pode ser definido geneticamente. Até onde se sabe, pais que têm um bom comportamento não garantem filhos bonzinhos, assim como uma criança má não espelha a forma de agir do pai e da mãe. A corrente mais forte dentro da psicologia actual é a que diz que o ser humano tem tanto tendências à agressividade quanto à reciprocidade. Ou seja: a criança não nasce definida para qualquer um desses lados.




A criança costuma tornar-se agressiva depois dos 3 anos de idade porquê?


Porque ela percebe que o jogo social tem muitas regras. Sem saber como se comportar, ela tenta impor-se de qualquer forma. O que os pequenos fazem é ir invadindo os limites dos outros e, sem encontrar resistência, seguir no movimento de ocupação de espaço até se tornam inconvenientes. Os pais têm grande responsabilidade nesse processo, uma forma de quebrar um comportamento impróprio dos filhos dentro e fora de casa é impor a disciplina. Embora seja difícil encontrar a fórmula certa de fazer isso, é importante que se saiba que as crianças são maleáveis. Ou seja, com um pouco de paciência e atitudes firmes, os pais conseguem reverter um comportamento malvado. Para enfrentar o problema é preciso antes compreender o fenômeno.Que pai ou mãe jamais acelerou o carro além dos limites indicados na placa ou fez uma conversão proibida à esquerda? Com as crianças é a mesma coisa. Da mesma forma que o adulto consegue listar várias razões para justificar o seu acto irregular, a criança também consegue.A maior parte dos pais, no entanto, quando toca o tema disciplina, está mesmo a querer falar sobre punição, sobre como castigar o filho, de modo a evitar que ele se torne um malvado. Na maioria dos casos, não há razão alguma para falar em punição. A melhor saída é mostrar através de exemplos qual é a maneira certa de agir. Enquanto são pequenas, as crianças aprendem tudo o que sabem com os pais. Portanto, se elas não têm limites, saiba que a responsabilidade não é delas. É sua. Sem regras sobre horários, sem limite diante da televisão, a mandar em casa, a criança reproduz esse ambiente no convívio social. Quando crescem um pouco, surgem outros focos de influência, como os professores e os amigos. Os pais deixam de ser o único modelo a ser seguidos, mas seguem sendo a maior influência sobre os filhos.Os castigos podem eventualmente ser necessários, desde que aplicados na hora certa. A criança está muito malcriada? Corte a televisão ou deixe-a algumas horas no quarto. Vale tudo, menos bater. E há várias razões para isso. A primeira é que o bater não passa de um desabafo dos pais, que demonstram, assim, não ter o devido controle sobre as próprias emoções. Depois porque, na cabeça da criança, se os pais podem bater, ela também pode. O castigo deve servir para dar ao pai ou à mãe a sensação do dever cumprido, pois estão a educar. Aos filhos, ele ajuda a compreender que fez algo de errado. Se bater os pais têm uma sensação de dever comprido.


Como repreender os filhos


Quando o seu filho se portar mal, é preciso agir rápido. Para isso, é necessário que a criança saiba o que é certo e o que é o errado. Abaixo, tem uma lista de repreensões e quando usá-las.


Encenação: Quando seu filho tem ataques de birra e gritos no restaurante e nada funciona, pegue-o pela mão e, calmamente, leve-o embora. Ele tenderá a fazer diferente da próxima vez.


Olhar: Quem foi filho conhece aquele olhar fulminante à prova de malcriações.


Repetição: Diga "não" sempre que seu filho quiser fazer algo que ele sabe que não deve. A técnica é usada para evitar que crianças pequenas exponham-se a situações de risco.


Negociação: Se dois filhos seus, ou o seu filho e um amigo, estiverem a disputar um brinquedo, intervenha e dê-lhes alternativas. Podem dividir o brinquedo ou partir para outra brincadeira.


Grito: Costuma ser eficiente, mas cuidado. Se você grita sempre, põe a autoridade em risco e dá um mau exemplo para os filhos.


Restrição: Corte aquilo que a criança mais gosta. Ver televisão, brincar no computador etc.


Palmada: Quando a situação impõe e você é obrigado a dar uma palmada no seu filho, aguente firme. Não vale a pena depois fazer carinhos.


Surra: Nada de agressões físicas!


O que fazer quando a criança mente?


O ideal é explicar que é errado mentir. Muitas vezes a criança está a fantasiar, em outras ela mente com a intenção clara de enganar, o que é grave.




Um comentário:

Rumo aos 60!!! disse...

Muito legal, miga! O Athus ainda não chegou nessa fase, mas é sempre muito bom já ir sabendo o que fazer desde agora.
Bju em vc e na sua pequenininha linda!

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